Menopausa: Não é Frescura, É Saúde e Bem-Estar!
Agora com o apoio da Lei N° 18.074, é hora de cuidar da saúde feminina e refletir isso em nossa imagem!
Simone Oliveira Matsuzaka
9/3/20254 min read


A menopausa não é fresca! Agora é lei!
Como Consultora de Imagem e Estilo , estou cada dia mais cercada de mulheres, muitas delas com 40 anos ou mais. E o que eu aprendi nesse tempo é que a consultoria de imagem vai muito além de escolher a roupa certa ou o corte de cabelo ideal. Ela também é um cuidado, um cuidado de dentro para fora. Quando estamos bem e saudáveis, nossa imagem reflete isso de forma autêntica, verdadeira e poderosa. E é por isso que hoje eu quero falar sobre um tema super importante e que afeta muitas mulheres nessa fase da vida: a menopausa .
Preciso essa dividir notícia com vocês porque ela é simplesmente MARAVILHOSA: foi sancionada a Lei 18.074, que garante no Estado de São Paulo a Conscientização e Atenção Integral à Saúde das Mulheres no Climatério e na Menopausa! 🎉 Ou seja, nós, paulistas, temos direito a suporte emocional, orientação e tratamento adequado para fase dessa da vida. Finalmente, um passo importante para a saúde feminina, porque, né… a menopausa não é fresca—é um turbilhão de mudanças no corpo e na mente, e a gente precisa de acolhimento!
Mas por que falar sobre menopausa?
Primeiro, porque isso é utilidade pública, segundo importante para todo o mundo. Terceiro, porque muitas mulheres ainda não sabem dos seus direitos. E por último, mas não menos importante… porque nós mulheres conjugamos o verbo sofrer nessa fase.
🔸 Eu sofro
🔸 Você sofre
🔸 Eles sofrem! (Sim, eles também. Às vezes, um comentário atravessado sai sem querer, a paciência encurtada, o choro vem do nada… e quem está por perto sente o impacto – seja em casa, na família ou na convivência do dia a dia.)
🔸 Nós sofremos!
A menopausa chegou na minha vida há dois anos, aos 45. E chegou como? Com os dois pés na porta e fazendo barulho! O único sintoma que eu não tive foi ressecamento, porque o resto fez questão de dar as caras. E o calor? Ah, minha gente… esse não só veio, ele se instalou na minha casa, no meu corpo, no meu dia a dia! Insônia?✅. Sudorese noturno?✅.
No começo, juro que consegui que era algum espírito me assombrando (quem já assistiu Atividade Paranormal e morre de medo vai me entender). Mas o nome da assombração era outro: ME-NO-PAU-SA! Corri pra minha ginecologista, a Dra. Cláudia Caponi (anjo na Terra, minha terapeuta e muitas vezes foi meu colo!), e implorava:
"Clau, tira isso de mim! Agoraaa! Pelo amor de Deus!"
Ela, com toda paciência, pediu exames, conversou comigo e encontrou um tratamento: o chip hormonal. E gente… que benção! O calor sumiu, as dores nas juntas desapareceram, a libido voltou e, finalmente, tive energia para voltar a dançar, treinar e viver.
Mas… tem um porém. Esse chip custa caro e a troca deve ocorrer a cada 4 a 6 meses, e lá se de R$ 6 mil a R$ 8 mil por ano. Isso porque cada mulher tem necessidades hormonais diferentes. Há outras opções, como cremes e medicamentos via oral, mas o custo ainda é alto para a realidade da maioria das brasileiras.
E o pior? Sem tratamento adequado, a menopausa pode desencadear problemas sérios como obesidade, diabetes, depressão, artrite e osteoporose. Ou seja, cuidar da saúde na menopausa não é luxo—é necessidade! Por isso, essa lei é tão importante!
Agora, a gente precisa garantir que essa conquista seja ampliada para todo o Brasil. A menopausa ainda é um tabu e precisa ser discutida, porque a informação salva vidas.
A menopausa no Brasil: alguns números que importam!
Você sabe que cerca de 30 milhões de mulheres no Brasil estão passando ou vão passar pela menopausa ou pelo climatério (período de transição)? E, com o envelhecimento da população, esse número vai só crescer! Estima-se que, até 2030, o Brasil terá cerca de 40 milhões de mulheres com 50 anos ou mais. Isso significa que a menopausa não é um assunto apenas de “alguns poucos”. Ela afeta muito de nós, e a gente precisa conversar sobre isso!
Aqui estão alguns dados importantes sobre os sintomas mais comuns:
Calorões (fogachos): Até 80% das mulheres sentem essa sensação de derreter literalmente. Eu mesmo sou uma delas!
Distúrbios do sono: Cerca de 50% das mulheres enfrentam insônia e suores noturnos, e eu posso garantir que é um dos piores sintomas.
Alterações de humor: 40% a 60% das mulheres relatam irritabilidade, ansiedade e até depressão nessa fase.
Ressecamento vaginal: 50% das mulheres sentem desconforto e dor durante a relação sexual.
Dores articulares e musculares: Atingem de 40% a 50% das mulheres , e com certeza, a dor nas juntas também me acompanha.
Além disso, a queda dos níveis de estrogênio pode aumentar o risco de doenças graves, como osteoporose (que atinge cerca de 30% das mulheres após os 50 anos), doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Então, se não tratada, a menopausa pode ser bem mais que um desconforto – ela pode afetar nossa saúde a longo prazo.
Conclusão
A menopausa não é fresca. E, com dados como esses, fica claro o quanto precisamos de apoio e conscientização. A Lei 18.074 em São Paulo é um passo importante para garantir que as mulheres recebam a atenção e o cuidado que merecem, mas essa luta precisa ser ampliada para todo o Brasil. A menopausa é uma fase natural da vida, mas que exige muito mais do que apenas paciência – exige cuidado, informação e, principalmente, tratamento.
agradeceu à deputada Dani Alonso – PL, à Adriane Galisteu (que saiu gritando sobre o tema, soube por um post dela!) e a todos os envolvidos nessa conquista.
E eu sigo aqui, fazendo minha parte. Bora espalhou essa notícia para que mais mulheres tenham acesso a esse direito!
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